16 de julho de 2014

Espaço Amostral


E acordo e observo o sol pela manhã
se eu parasse e me mantivesse assim
concluísse dessa forma o dia enfim
não teria nada de mente sã.

E resolvo me arrumar e traço uma rota
canto loucuras, saio sem rumo
encontro as nuvens e o vento em prumo
um silêncio que se pode ouvir a aorta.

E espero um transporte com humanos normais.
Pessoas que se perdem em devaneios
com seus egocentrismos em seus anseios
cerrando-se em celas sociais (individuais).

E alcanço o rumo depois de esperar um pouco,
a paisagem se renova, mas tudo está igual
e quando me deparo com a realidade total
sou eu quem define o meu redor, Louco.

E parto para resolver minhas atribulações
problemas, inequações, cálculos
entrelaçados em pensamentos máculos
pareados com injúrias e canções.

E saio no fim do dia resumindo,
ando através de reflexões
atravesso caminhos de mil corações.
enquanto sonho acordado, vivo dormindo.

E mantenho-me confuso em relação ao ouvinte.
preso em labirintos com muros por mim levantados.
ouço de longe a voz de mil chamados.
Durmo calado, que venha o dia seguinte.

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