2 de abril de 2014

Universo real

Acordamos todas as manhãs calorosas
Esquecemos da essência maravilhosa
E buscamos num sonho egoísta
Fazermos um mundo totalmente privatista.

Enaltecemo-nos em nossas conquistas
Nos achamos mais superiores que qualquer matéria vista,
Esquecemos que nada somos neste universo,
nada alem de uma letra de um simples verso.

Mas levamos em consideração o ovacionar humano,
Somos raças superiores num nazismo insano
Pois achamos que nossa natureza é absoluta e fantástica,
Nisso nos agarramos a mais fútil das falácias.

Our hopes and expectations
Black holes and revelations
Our hopes and expectations
Black holes and revelations

Olhamos para o céu: que pequenos pontos são estes?
Parecem tão inúteis em relação aos nossos palacetes.
Eis que não percebemos o quão ínfimo somos,
Na verdade somos apenas mais um dentre tantos outros pontos.

Mas se planetas, sol e lua são tão magnânimos,
Por que insistimos em não notar, ocultamo-nos?
Não percebemos algo por ter se tornado rotineiro?
Ou nunca olhamos para cima e vemos o universo inteiro?

Our hopes and expectations
Black holes and revelations
Our hopes and expectations
Black holes and revelations

Frustramo-nos com apegos e amores,
Vemos guerras trágicas, cenários de horrores,
Sendo que fora dessa bola azul minimal,
Só existe o negro espaço sem bem ou mal.

A questão que fica frente a isso tudo,
Viajamos em nossa mente vazia por um simples segundo
Enaltecemos o planeta Terra como bem primordial?
Ou fingimos a existência dos outros em uma cegueira imortal?

Até quando ficaremos sem ter em mente o espaço?
Será que é tão bobo parar um pouco e olhar para o alto?
Ou devemos pensar que isso é algo infantil?
Sendo nosso egoísmo adulto um novo jogo juvenil?

Viva! Seja! Pense! Crie! Projete! Construa!
Mas nunca se esqueça da realidade nua e crua.
És apenas um ponto no espaço eternal,
Nada és sem o universo, mas sem você ele continua universal.

Muse - Starlight 


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