31 de março de 2014

Corpos Celestes

É fato que ao olharmos para o céu identificamos algumas coisas mas outras passam despercebidas, sobre uma análise mais descontraída vamos ver alguns tipos de corpos celestes?

Planetas: A primeira coisa que pensamos quando vemos astronomia é em planeta não é verdade? Mas por acaso você sabia que o sistema solar só possui quatro planetas sólidos? Esses são chamados planetas telúricos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Baixa gravidade é uma característica deles, mas parando pra analisar porque os planetas sólidos são os primeiros?

Vamos para isso pensar no seu belíssimo café da manhã, suponhamos que você tome um leite com achocolatado e exagerou um pouco na dose, percebeu que ficaram algumas bolinhas de pó na superfície, não é mesmo? Se você pegar uma colher e mexer um pouco vai ver que as maiores bolinhas vão ficar no centro. Isso não é algo do além e acontece pela força centrípeta que puxam essas bolinhas para o centro e tudo mais. Assim é no universo ( obviamente com bem menos cacau), os corpos de maior massa tendem a ficar no centro e os mais leves, mais distantes. Mas são puxados no centro por quem? Bem, pelo sol, como se ele fosse uma grande colher gigante mexendo nosso sistema solar.

Analogias esdrúxulas a parte, a gravidade é realmente importante, principalmente pelo seu tamanho, sendo o próprio tamanho justificado pela massificação completa do corpo. Um detalhe para a Terra que é o planeta telúrico de maior gravidade.

Os outros quatro são planetas gasosos que possuem na verdade um núcleo sólido, mas que se tornam gigantes devido a sua camada gasosa sendo constituída basicamente de componentes como o hélio, o hidrogênio e o metano. Todos eles possuem pontos gravitacionais altíssimos e outros eventos estranhos que tornam a vida humana praticamente impossível. Os matérias que os compõem geralmente são muito parecidos com os que compunham o inicio do nosso sistema solar (a nebulosa primordial ).

Estrelas: O que nós observamos em grande parte são corpos constituídos de gás ionizado, cuja fonte de energia é derivada de múltiplas reações de fusão nuclear são de padrões tão diferentes e complexos que seria necessário um post só para elas, já que falar de estrela é como falar de ser humano, cada uma possui suas diferenças. Com o tempo a humanidade passou a juntá-las em alguns conjuntos denominados constelações ou de asterimos (um caso de maior aglomerado), há casos de corpos que não são estrelas e que são erroneamente assim chamados ( Vênus por exemplo é chamado de estrela d’alva, mas é um planeta) e sua complexidade é tão grande que existem estrelas mais quentes, outras mais frias, outras que já explodiram, outras que estão sendo destruídas enquanto você lê esse texto, outras minúsculas, outras maiores que nosso sol, outras de formato irregular e assim vai.

Asteroides: O termo "asteroide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança. São corpos de orbitas definidas que ficam ao redor do sol, são corpos pequenos mas que sempre surgem de vez ou outra como ameaça a Terra, isso provém do seguinte fato: Eles se originam de um local chamado Cinturão Principal, que fica entre Marte e Júpiter, formando um anel que orbita o Sol, entre as concentrações de asteroides do Cinturão Principal existem regiões vazias que são chamadas de falhas de Kirkwood, nessas regiões um objeto poderia ser acelerado devido ao grande campo gravitacional de Júpiter e mandá-lo a uma órbita diferente, essa modificação na órbita do asteroide provocado pelo campo gravitacional de Júpiter pode tanto fazer o asteroide mergulhar para o planeta gigante como lançá-lo no interior do Sistema Solar onde este pode atravessar a órbita da Terra.

Mas não é motivo pra desespero e descabelamento, pois a chance disso é bem pequena.
Alguns são de rocha, outros de ferro, outros com as duas coisas... Alguns refletem muita luz e outros são praticamente negros (a grande maioria).

Cometas: Pegar carona nessa cauda de cometa Ver a via láctea estrada tão bonita... Saudades dessa música? Pois é, essa carona foi oferecida graças à cauda do cometa que é resultado a atração do próprio corpo com radiação solar e ventos solares, o corpo mesmo é constituído de gelo poeira e pequenos fragmentos rochosos. Quando entra em contato mais próximo do sol começa a manifestar uma atmosfera em torno de si, um pouco mais difusa que o normal, chamada de coma. Algumas vezes possui a tal cauda.

Meteoroide: são um pouco menores que os asteroides, geralmente são fragmentos de cometas ou de asteroides. Quando passam pela atmosfera e entram na Terra são chamados de meteoritos, embora o mais comum é que sejam chamados de estrelas cadentes (aqueles que nós pedimos um desejo), por serem restos de outros corpos que caem em nosso planeta, são muito úteis para a analise do sistema solar.











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