É fato que ao olharmos para o céu identificamos algumas
coisas mas outras passam despercebidas, sobre uma análise mais descontraída
vamos ver alguns tipos de corpos celestes?
Planetas: A primeira coisa que pensamos quando vemos
astronomia é em planeta não é verdade? Mas por acaso você sabia que o sistema
solar só possui quatro planetas sólidos? Esses são chamados planetas telúricos:
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Baixa gravidade é uma característica deles, mas
parando pra analisar porque os planetas sólidos são os primeiros?
Vamos para isso pensar no seu belíssimo café da manhã,
suponhamos que você tome um leite com achocolatado e exagerou um pouco na dose,
percebeu que ficaram algumas bolinhas de pó na superfície, não é mesmo? Se você
pegar uma colher e mexer um pouco vai ver que as maiores bolinhas vão ficar no
centro. Isso não é algo do além e acontece pela força centrípeta que puxam
essas bolinhas para o centro e tudo mais. Assim é no universo ( obviamente com
bem menos cacau), os corpos de maior massa tendem a ficar no centro e os mais
leves, mais distantes. Mas são puxados no centro por quem? Bem, pelo sol, como
se ele fosse uma grande colher gigante mexendo nosso sistema solar.
Analogias esdrúxulas a parte, a gravidade é realmente
importante, principalmente pelo seu tamanho, sendo o próprio tamanho
justificado pela massificação completa do corpo. Um detalhe para a Terra que é
o planeta telúrico de maior gravidade.
Os outros quatro são planetas gasosos que possuem na verdade
um núcleo sólido, mas que se tornam gigantes devido a sua camada gasosa sendo
constituída basicamente de componentes como o hélio, o hidrogênio e o metano. Todos
eles possuem pontos gravitacionais altíssimos e outros eventos estranhos que
tornam a vida humana praticamente impossível. Os matérias que os compõem
geralmente são muito parecidos com os que compunham o inicio do nosso sistema
solar (a nebulosa primordial ).
Estrelas: O que nós observamos em grande parte são corpos
constituídos de gás ionizado, cuja fonte de energia é derivada de múltiplas
reações de fusão nuclear são de padrões tão diferentes e complexos que seria
necessário um post só para elas, já que falar de estrela é como falar de ser
humano, cada uma possui suas diferenças. Com o tempo a humanidade passou a
juntá-las em alguns conjuntos denominados constelações ou de asterimos (um caso
de maior aglomerado), há casos de corpos que não são estrelas e que são
erroneamente assim chamados ( Vênus por exemplo é chamado de estrela d’alva,
mas é um planeta) e sua complexidade é tão grande que existem estrelas mais
quentes, outras mais frias, outras que já explodiram, outras que estão sendo
destruídas enquanto você lê esse texto, outras minúsculas, outras maiores que
nosso sol, outras de formato irregular e assim vai.
Asteroides: O termo "asteroide" deriva do grego
"astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança.
São corpos de orbitas definidas que ficam ao redor do sol, são corpos pequenos
mas que sempre surgem de vez ou outra como ameaça a Terra, isso provém do
seguinte fato: Eles se originam de um local chamado Cinturão Principal, que
fica entre Marte e Júpiter, formando um anel que orbita o Sol, entre as
concentrações de asteroides do Cinturão Principal existem regiões vazias que
são chamadas de falhas de Kirkwood, nessas regiões um objeto poderia ser
acelerado devido ao grande campo gravitacional de Júpiter e mandá-lo a uma
órbita diferente, essa modificação na órbita do asteroide provocado pelo campo
gravitacional de Júpiter pode tanto fazer o asteroide mergulhar para o planeta
gigante como lançá-lo no interior do Sistema Solar onde este pode atravessar a
órbita da Terra.
Mas não é motivo pra desespero e descabelamento, pois a
chance disso é bem pequena.
Alguns são de rocha, outros de ferro, outros com as duas
coisas... Alguns refletem muita luz e outros são praticamente negros (a grande
maioria).
Cometas: Pegar carona
nessa cauda de cometa Ver a via láctea estrada tão bonita... Saudades dessa
música? Pois é, essa carona foi oferecida graças à cauda do cometa que é
resultado a atração do próprio corpo com radiação solar e ventos solares, o
corpo mesmo é constituído de gelo poeira e pequenos fragmentos rochosos. Quando
entra em contato mais próximo do sol começa a manifestar uma atmosfera em torno
de si, um pouco mais difusa que o normal, chamada de coma. Algumas vezes possui
a tal cauda.
Meteoroide: são um pouco menores que os asteroides,
geralmente são fragmentos de cometas ou de asteroides. Quando passam pela
atmosfera e entram na Terra são chamados de meteoritos, embora o mais comum é
que sejam chamados de estrelas cadentes (aqueles que nós pedimos um desejo),
por serem restos de outros corpos que caem em nosso planeta, são muito úteis
para a analise do sistema solar.
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