8 de dezembro de 2014

Explorações espaciais

 

Aproximando-se de um fim de ano o Usina resolve mostrar na última semana de astronomia, as grandes explorações espaciais. Hoje sabemos pouca coisa do espaço, mas o pouco que sabemos vem de muitas explorações para fora do nosso planeta, grandes viagens organizadas por países surgiram em estado de tensão e necessidade de demonstração de superioridade. Seja para enaltecer egos feridos ou não, o fato é que a corrida espacial propiciou grandes feitos para a humanidade. 

Para entendermos melhor sobre estas explorações, devemos primeiro falar do que ocasionou isso tudo:

Guerra Fria e a corrida espacial:

Com o final da Segunda Guerra Mundial, a Europa estava arrasada e ocupada pelos exércitos das duas grandes potências vencedoras, os Estados Unidos e a URSS. O desnível entre o poder destas duas superpotências e o restante dos países do mundo era tão gritante, que rapidamente se constitui um sistema global bipolar, ou seja, centrada em dois grandes polos.

Os Estados Unidos defendiam a economia capitalista, argumentando ser ela a representação da democracia e da liberdade. Em contrapartida a URSS enfatizava o socialismo, argumentando em defesa do proletariado e solução dos problemas sociais.

Os Aliados divergiam sobre a forma de como manter a segurança do pós-guerra. Os aliados ocidentais queriam criar uma rede de segurança que, com governos quanto mais democráticos pudessem ser, resolvessem suas diferenças de forma pacífica através de organizações internacionais. A Rússia devido à experiência, através da história de invasões freqüentes, bem como a perda humana estimada em vinte e sete milhões e a destruição sofrida durante a Segunda Guerra Mundial, queria garantir sua segurança pelo controle dos assuntos internos de países vizinhos.


Um dos campos que mais se beneficiaram com a Guerra Fria foi o da tecnologia. Na urgência de se mostrarem superiores aos rivais, Estados Unidos e União Soviética procuraram melhorar os seus arsenais militares. Como conseqüência, algumas tecnologias conhecidas hoje (como alguns tecidos sintéticos) foram frutos dessa corrida.

A corrida espacial está nesse contexto. A tecnologia aeroespacial necessária para o lançamento de mísseis e de foguetes é praticamente a mesma, e, portanto os dois países investiram pesadamente na tecnologia espacial.

Sentindo-se ameaçada pelos bombardeiros estratégicos americanos, carregados de artefatos nucleares que sobrevoavam as fronteiras com a URSS constantemente, a URSS começou a investir em uma nova geração de armas que compensasse esta debilidade estratégica. Assim, a União Soviética dá início à corrida espacial no ano de 1957, quando os soviéticos lançaram Sputnik I, o primeiro artefato humano a ir ao espaço e orbitar o planeta. Em novembro do mesmo ano, os russos lançaram Sputnik II e, dentro da nave foi a bordo o primeiro ser vivo a sair do planeta: a cadela Laika.

Após as missões Sputnik, os Estados Unidos entraram na corrida, lançando o Explorer I, em 1958. Mas a União Soviética tinha um passo na frente, e em 1961 os soviéticos conseguiram lançar a Vostok I, que era tripulada por Yuri Gagarin, o primeiro ser humano a ir ao espaço e voltar são e salvo.

A partir daí, a rivalidade aumentou a ponto de o presidente dos Estados Unidos,John F. Kennedy, prometer enviar americanos à Lua e trazê-los de volta até o fim da década. Os soviéticos apressaram-se para vencer os estadunidenses na chegada ao satélite. As missões Zond deveriam levar os primeiros humanos a orbitarem a Lua, mas devido a falhas, só foi possível aos soviéticos o envio de missões não-tripuladas, Zond 5 e Zond 6, em 1968. Os Estados Unidos, por outro lado, conseguiram enviar a missão tripulada Apollo 8 no Natal de 1968 a uma órbita lunar.

O passo seguinte, naturalmente, seria o pouso na superfície da Lua. A missão Apollo 11 conseguiu realizar com sucesso a missão, e Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornaram-se os primeiros humanos, respectivamente, a caminhar em outro corpo celeste.

*O conteúdo acima foi retirado da Wikipédia*

Como pudemos ver, a União Soviética, os Estados Unidos foram os principais atores nessa corrida.

Principais Viagens:

Inicialmente a primeira viagem foi da soviética Sputnik I, no ano de 1957. A partir daí foi que começou a disputa exibicionista e tecnológica, uma vez que USA investiu na mesma idéia, o que culminou com a ida do homem à lua.

Em 1958, os Estados Unidos mandaram seu primeiro satélite: Explorer I


O primeiro ser vivo foi a cadela Laika, que viajou na Sputnik II em 1957 (O que pouca gente sabe é que a pobre cadelinha morreu de calor bem antes do planejado). Mais triste do que a morte da pobre cadelinha é saber que os cientistas soviéticos sabiam que a nave não estava preparada para voltar para a Terra e assim, planejaram envenenar Laika que acabou morrendo antes de comer a ração intoxicada.


“A Terra é azul...” “Olhei para todos os lados, mas não vi Deus.” Essas frases famosas e fortes foram ditas pelo também soviético Yuri gargarin: O primeiro ser humano a viajar para o espaço. Ele viajou a bordo da Vostok I, durante quase duas horas em 12 de abril de 1961.


Após muitos estudos a meta agora era viajar para a Lua e não mais apenas orbitar a Terra. Em 1969 o foguete Saturno V na missão Apolo 11 levava os homens para a lua. Niel Armstrong e Edwin Aldrin foram os primeiros homens a pisar em solo lunar.

Além disso, houveram muitas sondas que exploraram cantos mais distantes do espaço (como outros planetas) que descobriram grandes peculiaridades do universo. Dentre elas podemos citar Galileu, Hyugens, Deep Space e Pioneer.

Mas e o astronauta?


Depois de uma graduação e anos de estudos acadêmicos, o candidato é selecionado pela NASA e caso seja nomeado, viajará num projeto espacial. Mas não pense que tal honra não trás perigos...Numa ida ao espaço a divertida gravidade zero é uma de suas piores inimigas. Segundo o site só geografia:

“A sensação de ter o corpo empurrado de um lado para outro dentro de uma espaçonave - dando a impressão de que a aeronave está se deslocando e os astronautas estão parados - é o primeiro efeito sentido por eles, quando chegam a um ambiente sem gravidade. Mas e por que isso ocorre? Na verdade, quando estamos submetidos à gravidade o tempo todo - como em nosso planeta -, nem percebemos a ação dessa força, pois a sensação de estarmos presos ao solo passa a ser automática. O corpo só sente essa força quando ela aumenta ou diminui.

Porém esse não é o único efeito. Alguns astronautas relatam que sentem inflar as veias do pescoço poucos minutos após saírem da atmosfera da Terra. Alguns sentidos - como o paladar e o olfato - também ficam alterados: os astronautas só conseguem sentir o sabor das comidas muito temperadas. Outras partes do corpo ainda são afetadas, como os pulmões. Na superfície terrestre, os níveis de oxigênio e de sangue nesse órgão são constantes; já no espaço, esses níveis se alteram.

Em viagens mais longas, os astronautas têm ainda que enfrentar problemas psicológicos. Isso porque eles ficam limitados em um espaço limitado, isolados da vida normal da Terra e convivem com um grupo pequeno de companheiros, e normalmente de outras nacionalidades. Essas mudanças podem provocar ansiedade, insônia, depressão, além de criar situações de tensão na equipe.

Quando os astronautas retornam à Terra, novas mudanças ocorrem em seus corpos. Embora os efeitos da falta de gravidade sejam completamente reversíveis, o corpo tende a voltar ao normal só uma ou duas semanas depois do retorno. Muitos astronautas ficam desorientados e não conseguem manter o equilíbrio do corpo, além de apresentarem um enfraquecimento dos ossos, que podem se quebrar mais facilmente.”

Os astronautas enfrentam sérios perigos relacionados com a ausência de gravidade. Além disso, os raios solares são um problema que foi sanado graças ao traje espacial, mas os defeitos das naves podem ocasionar vítimas fatais.

O retorno:

Um grande problema das expedições é o retorno! Se a saída da Terra deu certo, a expedição no espaço fez o que deveria ainda existe um grande problema e para isso vamos usar uma daquelas clássicas alegorias do Usina:

Lembra da sua professora (que até então você chamava de tia) da 6ª~7ª série? Ela explicou que ignorando a resistência do ar uma folha de papel e um elefante cairão na mesma velocidade (que é a aceleração gravitacional). Acontece que essa resistência é um fator muito forte para ser ignorado na realidade.

Imagine que você tem a missão de furar um balão com uma pedrinha. Ao jogar a pedrinha no balão, o mesmo explode e você termina o jogo (que jogo bobo...). Pois bem, agora suponhamos que possamos ver em câmera lenta o seu arremesso o que você vai notar é que a todo custo o balão tentará empurrar a pedrinha para fora exercendo uma força potencial elástica para isso. Agora imagine que esse balão é praticamente indestrutível, lá dentro contem um imã e que você está obstinado a furar-lo com um prego (ou seja, ele será atraído pelo imã). Uma força gigante é exercida não?

Assim é o retorno de um foguete. Quando ele entra na atmosfera ele já possui uma velocidade alta (que é constante já que não podemos acelerar e frear no espaço) e a cada segundo a aceleração gravitacional empurra ainda mais esse corpo, o fazendo aquecer e queimar. Por isso geralmente existe uma dificuldade gigante em tentar resolver isso: diminuir a aceleração e parar o corpo.

Sem a resistência do ar o corpo “atravessaria” o planeta e se ela fosse maior o corpo não conseguiria entrar. Talvez por isso muitas sondas tem vida úteis limitadas a tal ponto de deixarem de funcionar no espaço, depois de terem enviado as informações para qual foram escaladas.

Já deu pra ver que existem muitas coisas nas explorações espaciais? Continue ligado no Usina e veja mais informações sobre as viagens ao espaço!


Os reatores estão próximos de explodir

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