Hoje eu olhei pro espelho,
quanta raiva senti
de tudo aquilo que vi
odiei minha barba, odiei meu cabelo.
Mas se foi uma imagem que eu criei
como posso eu odiá-la?
Agora que me libertei das amarras
como posso detestar o que me tornei.
E então eu fechei a luz
então eu abri o chuveiro
de tantos pensamentos, o primeiro
foi notar ao que me expus
Não era meu exterior que eu odiava
era algo do meu cerne
algo me incomodava, me sinto um verme
mas eu, resposta, não encontrava.
O que afinal poderia ser capaz
de me derrubar de me desconcertar
de tirar meu riso, secar meu chorar
a resposta não surge, penso mais.
-Cala boca porra, fica calado
de mil invenções, tu parece um retardado,
De coisas ouvidas na noite passada
nenhuma pude responder e calado estava.
Até agora a angustia insiste aqui
até o poema parece sem fim
nas próprias entrelinhas sigo sem rumo
só quero desopilar, seguir o fluxo.
Os textos parecem ser equivocados demais,
Por tenho que aceitar tudo calado?
Por que sempre sou posto como culpado?
As pessoas me apontam todos os pecados capitais.
E hoje eu tive vontade de sumir do mundo,
esquecer que tudo existe
não ser feliz, nem triste
família, amor, amigos, explodir isso tudo.
As gotas d’agua acabaram de cair
e os que ontem gritavam comigo
hoje me tratavam com todo o “carinho”
O banho de pensamentos está longe de concluir.
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