26 de janeiro de 2014

Poema - Entrelinhas desvairadas

Acordo feliz, num sentimento constante
sinto me motivado, com um sentimento motivante
acordei no intuito de me jogar aos poemas
mas onde estão as palavras, ideias? eis meu dilema.

Não sei bem o que se passa, nessa mente descomunal
Os pensamentos fogem, tudo fora do lugar
pareço um naufrago perdido no mar
Não consigo fazer um poema! este é o meu mal

Mas insisto pego um lápis, que mal pode ter?
riscar algumas linhas e vê o que sai
mas como um péssimo arquiteto, minha mente se esvai
e me arrependo de ter gastado tempo com nada fazer.

Mudemos de ambiente, ouvir uma musica por que não?
penso nos amigos, nas dores, nas ideias antes vindas
parecem ofuscadas, vagas, cinzas, malditas
e recaio a não saber do que falar no final de cada refrão.

E que tal ver uma série, tomar alguma coisa, hum cerveja?
nada muda esse branco na minha cabeça, não a nada a se mudar
parece que levei uma pancada, não consigo usar o meu imaginar
aceita deni, não há poemas hoje.. tenho certeza.

E conversar com alguém? vai que ideias surjam de lá?
conversar com quem? com as paredes tão mudas?
até conselhos dei hoje mas nada que possa servir de estrutura.
Desista deni e aceite: poema que seja composto, hoje não há.

a não ser este desabafo com quem grita meu mal estar...

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