5 de janeiro de 2014
Poema - Espelhos derramados
Tantas expectativas criadas,
como num sonho agradável.
Agora todas elas morrem, coitadas!
E fico neste estado deplorável.
Foram tapas, socos e murros que levei
em alguns fingi que não sentia,
outros em pé estático fiquei
para não parecer a todos que doía.
Hoje resolvo que isso terminou,
quebras de expectativas só causam uma forte dor.
Desisto deste estado de "nunca acordou".
Para receber, das sequelas, seu impacto devastador.
Nisso me quebro como se fosse vidro,
mas o estado de vidro não é sólido e sim liquido.
Então não me quebro ou me destruo
e sim me derramo ou me torno impuro.
Não culpo os outros pela dor que ficou,
Afinal este negativismo que cá tenho e estou,
Não fora fruto de agentes externos
e sim da implosão de meu interior.
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