26 de dezembro de 2013

Poema - Nuvens de Dispersão

Nuvens de dispersão

Ao me deparar no entardecer
fui surpreendido por uma conhecida
que de tão admirável parecia
disse-me que lá não esperava me ver

Por que não minha cara?
Não poderia ter me esforçado?
será que tudo isso fora forçado
ou que devo me prender nessas amarras?

Aos meus embalos musicas segui
fingi que aquilo não tinha me impressionado
fama de burro eu tinha e isto não me foi observado?
como poderia andar sem saber pra onde ir?

Paro em frente ao açude
e me surpreendo com a visão
nuvens negras ao fundo, em um sistema de dispersão
pareciam me mostrar toda a magnitude.

Foi impossível não notar a assimilação
que eu era uma das nuvens daquele negro céu
ainda que inseguro, preso no seu quartel
caminhava em frente, pequenos passos na evolução.

Não é tão fácil assim ser tão pensante
Complica-se a cada minuto a cada instante
Ainda que se eu tentasse, isso não tem volta
como se tivessem rompido minha ultima artéria aorta.

Nada pude fazer frente a evolução
nuvem negra se dispersara, só aumentando sua aceleração
Processo que poucos entendem, bem difícil de entender.
Mas esses poucos valem milhões, Sábio Nathan sempre a me dizer:

Não desista meu caro, acredite em você.

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