25 de outubro de 2014

Da rima última ao conto inicial.

E depois de tanto haver acabado
de seu comportamento verdadeiro demonstrado
a você, hoje pela manhã
sorri, pois de sua existência, não mais era fã.

Sua beleza sumiu de maneira inexata
suas palavras pariam de uma boca inata
já não havia mais calor em te notar
não me importava mais o seu ser/estar

Eis que demonstrei de maneira simples
que estava neutro, já não era ouvinte
Que não queria mais sofrer em demasia
por acreditar em suas fantasias

Mas parou de me perseguir em fatos
parou de caçar-me em pensamentos matos
como eu já houvera pronunciado
já não caio em suas juras de pseudo-amado

Só espero que não se destrua comigo
que não se afogue em minhas magoas consigo
saiba que minha dor agora é tênue e vela
que se apaga como a rima do fim de uma primavera

Esqueça minhas músicas, falas, piadas e juras
meus planos de futuro, de lágrima e fuga
façamos de conta que isso nunca aconteceu
que poema para você este eu, escreveu

Já nem me importa o que acontecerá contigo
mas por que escrevo essa ódia? Entender não consigo
será que minto quando digo que te esqueci?
ou será que te uso como eu-lirico afim

Mas uma hora essa musa de cristal vai se defasar
toda essa motivação, acabar-se-à
e de nada restará os poemas dramáticos
apenas inspirações para contos fantásticos

Que não reste nada seu em meu pensamento
que eu apague da memória todos os momentos
que não possa lembrar de você ao anoitecer
que venha logo um futuro melhor amanhecer.

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