2 de novembro de 2015

Os Terrores do planeta (II) - Ciclones



Depois de vermos sobre os desastres do fogo, vamos observar agora todo o poder destrutivo dos ventos... Na nossa segunda semana de Terrores do Planeta, vamos falar sobre Ciclones!

"Um dia calmo, tranquilo e ensolarado, até que a leve brisa que afasta o calor começa a se intensificar demasiadamente, guarda-sois, bicicletas, motos, outdoors, árvores... o céu agora está escuro como se fosse de noite ou como se a chuva estivesse se anunciando. Mas não há precipitação nenhuma, apenas um vento tão forte que começa a arrancar cabos de energia dos postes. É um inicio de um desastre, está se formando um ciclone..."

Ciclones não são tão desconhecidos assim, por vezes são ouvidos relatos na América do norte e mesmo com tantas formas tecnológicas, eles ainda causam muita destruição e morte. Reconhecendo toda a complexidade por trás desse evento, o Usina de Pensamentos fala sobre os Ciclones, um dos verdadeiros Terrores do Planeta.

Mas e os tornados? e os furacões? e os Tufões? Antes que a dúvida deixe todo mundo sem paciência de ler eu explico. Tudo isso são formas de ciclones! Por isso o nome da semana foi escolhido pra ser mais abrangente!

Uma complexa nomeclatura

A tarefa de nomear esses eventos por quem não é especialista é realmente complexa, parece que tudo é aparentemente vento forte... Mas não é bem assim, de maneira resumida os ciclones são nomeados assim:


Ciclone: é um deslocamento do ar em movimento circulatório que atua em áreas de baixa pressão. Ciclones acabam por ajudar na formação de nuvens e chuvas, justificando a presença desses eventos sempre um ciclone acontece. Estes podem atingir até 888 quilômetros de raio. Os outros tipos a seguir são igualmente formas de ciclones.



Tornado: Tornados são ventos mais fortes que apresentam aquele famoso funil de forma bem mais evidente. Podem apresentar ventos de até 480km/h com cerca de 1,5 km de raio. Um pouco mais ponderado que os ciclones mais fortes, mas ainda assim extremamente devastador.



Furacão e Tufão: Esses daqui são o mesmo fenômeno, mas de maneira mais amena que no tornado com ventos que partem de119km/h até mais de 250km/h. A diferença de nomenclatura dá-se pelo local em que ocorre: quando no Oceano Atlântico ou Pacífico Leste, chama-se furacão. No Pacífico Oeste, tufão.

Vale lembrar que esses nomes são para os ciclones tropicais (que acontecem entre os trópicos de câncer e capricórnio. Os outros ciclones não tem uma nomenclatura tão diversa e costumam ser ouvidos nos telejornais e noticiários como ciclones extratropicais.

A calmaria está dentro da tempestade e não depois!

Perdão pelo trocadilho, mas é verdade! Dentro de todo esse sistema caótico que é um ciclone existe uma paz absoluta numa região chamada olho, lá os ventos se movimentam numa velocidade entre 30km e 60k/h é algo tão surreal que a pressão dentro do olho pode ser até 15% menor que a atmosfera do lado de fora.


Existem casos em que um ciclo de reposição de olho pode começar a ocorrer...Basta que se atinja certa velocidade máxima do ciclone (o que chamamos de limiar), a partir disso os ventos começam a se reorganizar formando uma parece que reforça o olho.


Outro caso é o fenômeno de formação de fossas, que são resultado da lenta descida do ar, formando uma especie de bacia no topo do ciclone. Outro fenômeno é o efeito estádio, onde as nuvens do ciclone são empurradas para cima no olho furacão, formando uma especie de cobertura.



Vale lembrar que o olho do furacão ainda é muito perigoso, por lá passa água em alta velocidade quando temos uma tromba d'água e ventos que podem ocasionalmente arrastar o que estiver no olho para as paredes do ciclone

Nem tão longe assim...

No Brasil, a ocorrência de furacões no País não é comum, afinal o Brasil dificilmente combina os dois fatores determinantes para a formação desse fenômeno. “As águas do Atlântico Sul são, em geral, menos aquecidas, e os ventos próximos da superfíce são mais intensos e inibem a formação e organização de furacões”, argumenta o professor do IAG/USP. Entretanto, em março de 2004, o furacão Catarina atingiu o sul do País, nas áreas litorâneas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com ventos que chegaram a cerca de 180 km/h, o Catarina foi o primeiro furacão observado no Atlântico Sul. “O Catarina foi um caso extraordinário, exatamente por ter sido um fenômeno que evoluiu para a condição de um ciclone tropical trazendo consigo ventos destrutivos típicos de um furacão”, explica Nascimento. Embora seja um fenômeno raro, Pereira Filho alerta que ele pode ocorrer novamente, se houver os “ingredientes” adequados para a sua formação: águas quentes, ventos calmos e manutenção (olho).

Fonte - Terra

O que nós fazemos?

Atualmente, as casas de alguns locais, como por exemplo os Estados Unidos (que são constantemente alvo desses eventos), possuem um andar subterrâneo da casa que funciona como abrigo para ciclones, alguns estocam comida e água para ficarem dentro do abrigo por mais de uma semana, se for preciso, entretanto, o investimento é alto e grande parte das famílias perdem suas casas, quando não, seus familiares.

De certa forma, o cenário se torna mais propicio para os ciclones, que já são naturais, com a mudança no curso dos ventos. E isso geralmente é causado pela interferência negativa do homem no meio em que vive. Diversos cientistas continuam estudando para a previsão de ciclones, para tentar proteger as pessoas deste verdadeiro terror do planeta

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