21 de setembro de 2015

Câncer: Atualidade

Terminando a semana do Usina, temos três reportagens bem recentes e interessantes sobre o câncer. Confiram um pedacinho do texto e logo em seguida vejam a matéria na íntegra!


Pesquisadores desenvolveram um método para a detecção precoce de células de câncer metastático em animais, uma descoberta que pode ajudar a retardar a progressão do câncer — informou nesta semana a revista científica britânica Nature Communications.

A metástase é um conjunto de células cancerosas que são derivadas a partir de um órgão afetado por um tumor primário e que migram para outro membro. Os órgãos mais frequentemente acometidos por metástases são o fígado, os pulmões, o cérebro e os ossos.

Essa extensão geralmente não é um bom sinal, já que normalmente é detectada num estágio avançado e muito difícil de atacar.



Motivada pela pesquisa que mostrou como a dança interfere na qualidade de vida da mulher com câncer de mama, realizada pelo Laboratório de Bioética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Cristina Soares Melnik deu continuidade aos estudos na área e os estendeu para mulheres com qualquer tipo de câncer. Graduada em Psicologia e especialista em dança, a professora descobriu que essas mulheres poderiam ter a percepção da dor diminuída com a ajuda de movimentos corporais, o que poderia resgatar o bem-estar durante e após os tratamentos.

O câncer e as formas de tratar estão relacionados a muitas perdas, como a do cabelo, que prejudica a autoestima. Por meio da dança, é possível resgatar a confiança e a qualidade de vida das mulheres afirma a psicóloga.

Em 16 de outubro de 2014, Cristina orientou, no Teatro Hebraica, a primeira aula da oficina gratuita para mulheres que já tiveram ou têm câncer. As aulas voluntárias, ministradas em espaços cedidos, foram divulgadas em jornais e no Facebook e, no mesmo mês em que a iniciativa foi idealizada, os primeiros convites para participar de eventos e mostras de dança começaram a surgir.





Cuba acaba de registar a primeira vacina terapêutica contra o câncer de pulmão, tumor de alta frequência mundial e que mais mata em todo o planeta. Denominada CimaVax EGF, já foi administrada em mais de mil pacientes.

Os resultados permitiram concluir que a vacina é capaz de prolongar e melhorar a vida dos pacientes em etapas avançadas da doença, contribuindo para transformar o câncer avançado em uma “doença crônica controlável”, afirma Gisela González, do Centro de Imunologia Molecular – Havana.

A vacina é resultado de dezesseis anos de investigação direcionada ao tumor. A vacina não provoca reações adversas severas e baseia-se em uma proteína que todos temos - o fator de crescimento epidérmico – que está relacionada com os processos de proliferação celular, que na presença do câncer tornam-se descontrolados.


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