8 de julho de 2015

Um olhar sobre os robôs


A tecnologia evolui de maneira descomunal e está presente a todo o momento em nosso cotidiano, seja nos transportes, na saúde e etc. Essa freqüência acaba penetrando na consciência de muitas pessoas que acabam imaginando um futuro em que tudo seja mecanizado, onde robôs possam substituir os humanos em muitas atividades. E ISSO JÁ ESTÁ OCORRENDO!
Fomentando ainda a fome daqueles que falam que um apocalipse para nós humanos seria a revolta das máquinas, investigaremos um pouco da história da robótica, vamos ver o que é um robô, como evoluíram até aqui e qual será nosso futuro com eles.

Primeiro vamos ao significado que temos. Segundo o Michaelis: ro.bô
sm (fr robot) 1 Aparelho automático, com aspecto de boneco, capaz de executar diferentes tarefas, inclusive algumas geralmente feitas pelo homem. 2 Indivíduo que obedece mecanicamente; títere.



Não exatamente em aspecto de boneco, robôs são bem mais que isso. Na realidade, segundo o Cola da Web: O nome robô, deriva da palavra tcheca robota, que significa trabalho forçado, é aplicado a máquinas automáticas com aparência humana em obras literárias e cinematográficas de ficção científica desde 1920. Nessa época, o dramaturgo tcheco Karel Capek expôs uma sociedade dependente de andróides mecânicos, chamados robôs, capazes de substituir o homem em todo tipo de trabalho físico e mental.

Robô é o nome que se dá a qualquer máquina de operação automática que substitua o homem na execução de trabalhos. Sua aparência e a forma de executar tarefas não se assemelham necessariamente às dos seres humanos. Os robôs da atualidade descendem de duas linhas de evolução: os antigos brinquedos mecânicos denominados autômatos e máquinas industriais progressivamente inovadas e especializadas.

Mas não basta só isso para que tenhamos um robô. Na verdade um robô só é de fato um robô quando demonstra três capacidades (nossa, quantas vezes a palavra robô foi repetida...): É preciso que ele seja programável, isto é, que disponha de capacidades computacionais e da manipulação de códigos. É preciso que seja mecânico, isto é, que possa realizar ações e seu meio, não apenas processar e analisar dados. E é preciso que seja flexível, ou seja, que possa operar sobre vários programas.



O primeiro robô.

Embora que diferentes tipos de maquinarias já existam há muito tempo (relógios de água, pendulo e mola) os robôs só puderem ser vistos de maneira mais acentuada na pós-revolução industrial. Máquinas foram inventadas para potencializar a produção de energia, desta forma, surgiu o regulador da máquina a vapor,e o brilhante motor de combustão interna.

A partir daí a fabricação de maquinas automáticas ou semi-automática (que precisam de um acionamento humano), começou a surgir. Com cada avanço tecnológico o homem se distanciava da necessidade de intervir na máquina, deixando-a cada vez mais independente. Eletrodomésticos como máquinas de lavagem de roupa e as peças industriais de ajuste e medida na industria têxtil, foram os grandes feitos no século XX.


As novas áreas de estudo

Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, tanto conhecimento sendo gerado e descoberto, não era de se estranhar que um novo campo da ciência nascesse. como a ciência e engenharia de concepção e projeção de maquinaria, surgiu a robótica. Um fato notável é a área automobilística que usa em suas linhas de montagem, dispositivos controlados por computador, por meio dos quais se simulam braços e mãos humanas para montar o veículo.

O termo robótica surgiu em 1942 pelo bioquímico, escritor e divulgador cientista norte-americano de origem russo Isaac Asimov em sua novela curta Runaround.

Uma outra especificação surgiu para estudar os processos e operações de cumprimento de ordem e aprendizado das máquinas, esta chama-se cibernética.

Finalmente da cibernética, nasce a ciência que estuda os aspectos de simulação de humanos e animais por meio de máquinas, a biônica.


Mais e mais inventos

em 1954 nasce das mãos de George C. Devol um braço primitivo que realizava tarefas, este era chamado de dispositivo de transferência programada articulada.

quatro anos depois Devol se uniu a Joseph F. Engelberger e construíram um robô chamado Unimate, a diferença aqui é que este robô tinha capacidade de "aprender" a fazer tarefas de maneira automática. O primeiro Unimate foi instalado em 1962 em uma planta da General Motors. O negócio deu tão certo que Devol e Egelberger fundaram a Unimation, Inc. que seria uma empresa especializada em robôs industriais.

Ainda na década de 6 um conceito de maior flexibilidade surge. H. A. Ernst publica o desenvolvimento de uma mão controlada por computador.

em 1968 a Unimation recebeu suas primeiras encomendas: instalaram vários robôs da linha Uniamte 2000 nas contes de montagem... No ano seguinte todos os Chevrolet Vega já eram montados por eles. neste mesmo ano a japonesa kawasaki heavy industries negocia com a Unimation pela licença de seus robôs, a partir dai os robôs chegariam ao japão.

Em 1972 foi desenvolvido na inglaterra um robô capaz de reconhecer e orientar objetos em duas dimensões, além disso a Kawasaki instalou sua primeira corrente de montagem automatizada, localizada em Nissan, Japão. Pouco a pouco, novos braços eram desenvolvidos e os robôs começavam a dominar as industrias


Faz pra mim então...

Não é de se estranhar que possuindo máquinas capazes e mais fortes, o homem pudesse colocar elas para trabalhar no seu lugar. Barcos afundados, busca de depósitos minerais, exploração de vulcões e até mesmo explorar planetas! tudo isso feito por robôs.

Industrias de automóveis e aviação, começaram a exigir operários cada vez mais precisos (e com operários, entendam robôs!) e que fossem capazes até de tomar certas decisões a respeito de uma determinada condição. Com investimento deles, surgiram os robôs de segunda geração. Estes possuíam sensores com câmaras eletrônicas digitais que convertiam imagem em impulso elétricos, que são comparados a modelos pré-existentes num pequeno núcleo de memória (isso não parece nosso cérebro?)


De hoje para amanhã

Os robôs da terceira geração já são capazes de perceber a realidade do ambiente em que estão como de decidir o uso de seus próprios programas de maneira eficaz, alguns ainda são capazes de se comunicar em linguagem humana!

robôs hoje são capazes de dançar e até mesmo de fazer companhia a nós mesmos. o que se espera então do futuro dessas máquinas? Possivelmente a resposta mais possível é semelhança e superação.

Espera-se que as máquinas tornem-sem mais próximas as feições humanas e que por serem capazes de testes e manipulações tornem-sem mais precisas e sabidas que o próprio homem no sentido tecnológico, como podemos ver nos robôs que auxiliam médicos em operações de risco.


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