Fechando a semana de matemática, vejamos alguns paradoxos:
Imagine que você tenha um real, você bem sabe que um real em nosso país já comprou muito mais que hoje em dia não é mesmo? Mas se um real é pouca coisa, colocar apenas mais uma moedinha de um real não é muita coisa, já que esse próprio novo um real é pouco. então se seguíssemos colocando de um em um real nunca teríamos muito dinheiro.
Da mesma forma se eu pegasse um punhado de areia e tirasse um único grão, não teria mudado nada, e apenas mais um, e mais outro. Então quanto o punhado de areia deixa de ser um punhado de areia?
O paradoxo de sorites - conhecido também por paradoxo do monte, com "monte" no sentido de grande quantidade (o termo sorites em grego significa "pilha, monte, montão", sendo σωρός (sōros) a palavra grega para "monte" e σωρίτης, sōritēs (o adjetivo), é um paradoxo que aparece quando se utiliza o "sentido comum" sobre conceitos vagos.
Suponhamos agora uma cidade onde as seguintes leis estejam em vigor:
A cidade contem apenas um barbeiro, do sexo masculino. Nesta cidade, todos os homens se mantém bem barbeados e eles fazem isso apenas de duas maneiras:
-Barbeando-se
-Frequentando o barbeiro
Outra maneira de definir isso é: O barbeiro é um homem da cidade que faz a barba de todos aqueles, e somente dos homens da cidade que não barbeiam a si mesmos. Tudo isso parece perfeitamente lógico, até que se coloca a questão paradoxal:
Quem barbeia o barbeiro?
Esta questão leva a um paradoxo porque, de acordo com a afirmação acima, ele pode ser barbeado por:
-Ele mesmo, ou
-O barbeiro (que passa a ser ele mesmo)
No entanto, nenhuma destas possibilidades são válidas, porque:
-Se o barbeiro barbear-se a si mesmo, então o barbeiro (ele mesmo) não deve barbear a si mesmo.
-Se o barbeiro não barbeia-se a si mesmo, então ele (o barbeiro) deve barbear a si mesmo.
Esse é o paradoxo do barbeiro que é derivado do paradoxo de Russell que afirma:
o conjunto de todos os conjuntos que não se contêm a si próprios como membros". Formalmente: A é elemento de M se e só se A não é elemento de A.
A cidade contem apenas um barbeiro, do sexo masculino. Nesta cidade, todos os homens se mantém bem barbeados e eles fazem isso apenas de duas maneiras:
-Barbeando-se
-Frequentando o barbeiro
Outra maneira de definir isso é: O barbeiro é um homem da cidade que faz a barba de todos aqueles, e somente dos homens da cidade que não barbeiam a si mesmos. Tudo isso parece perfeitamente lógico, até que se coloca a questão paradoxal:
Quem barbeia o barbeiro?
Esta questão leva a um paradoxo porque, de acordo com a afirmação acima, ele pode ser barbeado por:
-Ele mesmo, ou
-O barbeiro (que passa a ser ele mesmo)
No entanto, nenhuma destas possibilidades são válidas, porque:
-Se o barbeiro barbear-se a si mesmo, então o barbeiro (ele mesmo) não deve barbear a si mesmo.
-Se o barbeiro não barbeia-se a si mesmo, então ele (o barbeiro) deve barbear a si mesmo.
Esse é o paradoxo do barbeiro que é derivado do paradoxo de Russell que afirma:
o conjunto de todos os conjuntos que não se contêm a si próprios como membros". Formalmente: A é elemento de M se e só se A não é elemento de A.
Agora vamos fazer um pequeno acordo: Vamos dividir as palavras em dois grupos: autológicas (palavras que expressem o que a palavra realmente é) e heterológicas (palavras que expressam o que não são), não entendeu nada?
Existente é uma palavra autológica, pois a palavra existente é existente.
palavra é uma palavra autológica, pois palavra é uma palavra.
curto também é pois a palavra curto é curta.
da mesma forma, sofisticado, irrelevante, gigantesca e assim vai.
Já a palavra mosca não é uma mosca, logo ela é uma palavra heterológica, nem céu, nem sabão, pitomba. acho que vocês já entenderam não é? mas cadê o paradoxo disso?
Analisemos a palavra Heterológica. se ela for autológica ela estaria descrevendo a si mesma, logo ela seria autológica e não heterológica. se ela for heterológica ela estaria descrevendo uma coisa que não é então não seria heterológica. mas pera então....
Recuperemos da pane, e voltemos aos paradoxos.
Eu estou mentindo agora.
bem se eu estiver mentindo logo a frase é falsa, logo eu não estou mentindo e se eu estiver falando a verdade eu estarei na verdade correto em afirmar estou mentindo logo o que eu acabo de afirmar é uma mentira e portanto não correta. Eis o paradoxo do mentiroso de Eubulides de Mileto.
O próximo paradoxo parece ser uma grande piada, mas na verdade é fruto da sobreposição das imagens, com você o paradoxo de curry:
Enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então não é onibenevolente.
Existente é uma palavra autológica, pois a palavra existente é existente.
palavra é uma palavra autológica, pois palavra é uma palavra.
curto também é pois a palavra curto é curta.
da mesma forma, sofisticado, irrelevante, gigantesca e assim vai.
Já a palavra mosca não é uma mosca, logo ela é uma palavra heterológica, nem céu, nem sabão, pitomba. acho que vocês já entenderam não é? mas cadê o paradoxo disso?
Analisemos a palavra Heterológica. se ela for autológica ela estaria descrevendo a si mesma, logo ela seria autológica e não heterológica. se ela for heterológica ela estaria descrevendo uma coisa que não é então não seria heterológica. mas pera então....
Recuperemos da pane, e voltemos aos paradoxos.
Eu estou mentindo agora.
bem se eu estiver mentindo logo a frase é falsa, logo eu não estou mentindo e se eu estiver falando a verdade eu estarei na verdade correto em afirmar estou mentindo logo o que eu acabo de afirmar é uma mentira e portanto não correta. Eis o paradoxo do mentiroso de Eubulides de Mileto.
O próximo paradoxo parece ser uma grande piada, mas na verdade é fruto da sobreposição das imagens, com você o paradoxo de curry:
O usina avisa: o paradoxo abaixo tem cunho expressamente informativo, não há intenção de ferir nenhum tipo de crença religiosa. O blog e o autor do blog, respeitam toda e qualquer escolha religiosa.
Paradoxo de Epicuro:
Como todos sabem o deus judaico é expresso como onipresente (sempre presente), onisciente (detentor de todo conhecimento existente), onibenevolente (a forma mais alta de bondade). O paradoxo consiste em três frases que usam duas dessas características pra opor a outra:
Enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então não é onibenevolente.
Enquanto omnipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe e onde o mal está. Então ele não é omnisciente.
Enquanto omnisciente e omnibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas não o faz, pois não é capaz. Então ele não é omnipotente.
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