17 de agosto de 2014

Como o Hubble funciona?



Se você está acompanhando o usina, viu que vários objetos foram citados, mas o telescópio principal não foi apontado. Se você for perguntado sobre um nome qualquer de telescópio, provavelmente dirá Hubble. Esse gigante é responsável pela tecnologia de ponta em termo de observações estelares, eis as informações básicas do telescópio que pode ser chamado de olho da Terra:



Informações Gerais

Status: operando

Nomes Alternativos: HST, Space Telescope

Tipo de Telescópio: Refletor Ritchey-Chretien

Lançamento: 24 de Abril de 1990

Veículo de Lançamento: Discovery - STS-31

Desativação do telescópio: depois de 2020

Massa: 11.110 kg

Informações do telescópio

Localização atual: Órbita terrestre

Altitude: 589 km

Comprimento de onda: Luz visível, raios gama, raios-X,infravermelho

Diâmetro: 2.4 m

Antes que algo seja dito, o Hubble se encaixa como melhor, mas não necessariamente maior. o maior telescópio óptico do mundo é o Gran Telescópio Canarias, está situado na Ilha de La Palma, pertencente ao arquipélago das Canárias, e possui uma abertura de 10,4 metros. Porém, o Hubble tem a grande vantagem de estar acima da atmosfera terrestre, a aproximadamente 570 km da superfície da Terra. O Telescópio Hubble completa uma volta à Terra em cerca de 97 minutos, deslocando-se a uma velocidade de 8 km/s.

um pouco complexo, não?

Outra vantagem dele em estar acima da atmosfera é não lidar com o “embaçamento” da Terra, isso significa que as imagens são vistas de maneira menos destorcidas e com todas as ondas cósmicas (já que parte delas são bloqueadas pela nossa atmosfera). Já se perguntou como esse gigante funciona? Olha só:

1. A luz de partes distantes do espaço entra no telescópio e bate no espelho principal, que a reflete de volta para a frente, rumo a um espelho secundário

2. O espelho secundário capta a luz, melhora o seu foco e a envia de volta, em direção a um pequeno orifício no centro do espelho principal

3. Atrás do espelho principal, uma série de micro-espelhos redireciona a luz para cinco câmeras digitais que irão fotografá-la: uma câmera infravermelha (que capta o calor dos objetos), uma espectrográfica (que divide a luz em cores para descobrir a composição das estrelas), uma para fotografar regiões amplas do espaço, uma para detectar os menores movimentos dos astros e uma ultra-sensível para captar imagens de galáxias ainda mais distantes

4. As câmeras digitais não têm filme, mas uma tela que transforma as partículas de luz (fótons) em sinais elétricos, daqui enviados aos computadores de bordo. Lá, as imagens são processadas e enviadas para a antena do telescópio

5. A antena envia as imagens captadas pelo Hubble para um satélite de comunicação que estiver passando por perto

6. O satélite então envia os sinais para a estação receptora de White Sands, no Novo México, Estados Unidos, que, por sua vez, os encaminha ao Instituto Científico do Telescópio Espacial, em Baltimore. Lá, os dados serão recompostos em belas imagens

Fonte: Mundo Estranho

E se uma coisinha desse tamanho apresentasse defeito? Pois pare de imaginar... Isso já ocorreu várias vezes, seja no defeito de um espelho, atualização de software, os cientistas do Space Telescope Science Institute (órgão responsável pela exploração científica do telescópio e pela liberação de dados para os astrônomos. O STSI é operado pela Association of Universities for Research in Astronomy (AURA), e está localizado em Baltimore, Maryland, no campus de Homewood da Universidade Johns Hopkins) tiveram que contar com a ajuda de cinco missões de serviço)

Malditos estagiários 

Se bem viram na postagem de Sexta, o documentário cita a retirada do telescópio para a inserção de outro: O Webb. Entretanto ele foi adiado até 2018 e na minha humilde opinião, corre o risco de não fazer muito sucesso: possuindo uma vida útil de 5 à 10 anos comparado aos 24 anos de atividade do Hubble.

E as três imagens mais marcantes desse admirável telescópio.
A nebulosa de capricórnio

A nebulosa de Órion (é possível ver um gigante enfrentando uma ave lendária, você consegue ver?)

Um campo de estrelas ultra concentrado, onde é possível ver inúmeras galáxias.



Curtiu? Quer saber mais? Acesse o site do Hubble 


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