7 de maio de 2014

Brilhante Imersão Geométrica




Quem diria que um dia
Tudo nesse espaço acabaria
Não há mais esperança em nossa essência
Perdemos nossa luta, pedimos desistência

Viramos icebergs em seu estado primordial
Frias camadas repletas de um vazio sem igual
Ainda nos perdemos em busca de um segundo calor
E para isso não ponderemos em causar a dor.

We live in cities you’ll never see on a screen
Not very pretty
But we sure know how to run things
Living in ruins of the palace within my dreams
And you know
We’re on each other’s team

Por outro lado fica difícil se manter inteiro
Uma vez que também somos conseqüências do meio
Não seria mais importante nos unirmos primeiro?
Mas o outro não se contenta com pouco, está contando dinheiro.

Presos em casa, muralhas em construção
Tentamos nos aproximar de outras sensações
Esquecemos o que está ao lado e dele nos isolamos
Até notarmos, que agora, somos apenas universos de átomos.

We live in cities you’ll never see on a screen
Not very pretty
But we sure know how to run things
Living in ruins of the palace within my dreams
And you know
We’re on each other’s team

O mais paradoxal é que tanto egoísmo nos representa
Engrandece-nos como carcaça, nos falseia, alimenta
O mais estranho é então notar o que está se passando:
Que nos isolando tanto, do nada, estamos nos aproximando.

E ficamos unidos de maneira tão perceptiva
Até notarmos que já não somos matéria viva.
Eis que unidos viramos uma singularidade.

Para percebermos: o quanto o ser humano aprecia a futilidade.



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